Projeto Olhos da Serra: Parceiros avaliam potencial positivo do projeto para a região

O Consórcio PCJ e os parceiros do projeto “Olhos da Serra” avaliam a iniciativa como sendo extremamente positiva e primordial para a preservação, tanto das áreas de riqueza hídrica como para a biodiversidade de fauna e flora. O uso indevido do território tem sido a principal ameaça à Reserva Biológica da Serra do Japi, atualmente um dos principais fragmentos de mata atlântica no planalto paulista, representando 7% dos remanescentes originais do bioma.

Para Andrea Borges, gerente técnica do Consórcio PCJ, a expectativa com esse projeto é que seja fortalecida a governança da Serra, e que sejam criadas ferramentas para o monitoramento e conservação da área de floresta, numa parceria entre sociedade civil, empresas e poder público. “A conservação da área é de extrema importância para garantir a preservação das nascentes existentes na região, tendo em vista que a disponibilidade hídrica do município de Jundiaí, e das Bacias PCJ, é considerada de escassez hídrica”, alerta.

“Acreditamos que a implantação das ações previstas no projeto fortalecerá o papel da Associação de Moradores como cuidadores da Serra do Japi; a governança local; a sensibilização dos moradores e turistas; a mitigação dos impactos antrópicos; e a preservação das florestas e dos corpos d’água; proporcionando uma melhora significativa da qualidade de vida da população e o empoderamento da comunidade local”, enumera Andrea.

A Coca-Cola Brasil, ao lado da Coca-Cola Femsa Brasil (empresa associada ao Consórcio PCJ), motivaram o Consórcio a buscar recursos junto à Fundação Coca-Cola, para a execução do projeto de conservação florestal em Jundiaí. Em seguida, considerando a indicação recebida pela DAE Jundiaí e pela Fundação Serra do Japi, o Consórcio PCJ convidou a Associação dos Amigos do Japi a participar como executora do projeto, por entender ser central para o sucesso das ações o envolvimento da comunidade.

A Coca-Cola Brasil entende que a água é um recurso essencial para a humanidade e um eixo prioritário para a empresa. Dentro de suas fábricas, ela melhorou em 38% sua eficiência hídrica nos últimos 20 anos e para fora dos seus muros a empresa tem, desde 2007, um compromisso global e público de devolver 100% da água que utiliza na produção de suas bebidas para a natureza e sociedade.

Este compromisso é cumprido desde 2015, através de uma série de programas de reflorestamento e conservação da natureza que atualmente protegem mais de 103 mil hectares de florestas e biomas no país, assim como iniciativas que contribuem para o acesso e tratamento de água para comunidades, que atualmente beneficiam mais de 150 mil pessoas em 10 estados.

A partir de 2021 e 2022 irão se somar outros 15.929 hectares em áreas de conservação a serem protegidas e/ou recuperadas nos Estados de São Paulo, Amazonas, Minas Gerais, Ceará, Goiás e o Distrito Federal, por meio de cinco novos projetos e iniciativas realizadas em parceria com organizações sociais, comunidades locais, outras empresas, governos e a sociedade civil.

Através da parceria com a Associação Amigos do Japi e com o Consórcio PCJ, as empresas do grupo Coca-Cola estão unindo forças com moradores e organizações locais para contribuir para a proteção e o monitoramento de cerca de 2.000 hectares de áreas naturais da Mata Atlântica na Serra do Japi, uma área de altíssima relevância para a biodiversidade de fauna e flora locais, além de ser um cartão postal e motivo de orgulho para os moradores de Jundiaí.

Para isso serão realizados investimentos para a sinalização da área e orientação aos visitantes, materiais e atividades educomunicativas, articulação de atores e formação de Comitê Gestor do projeto, capacitação de vigilantes comunitários, além da instalação de câmeras aéreas e terrestres integradas à rede de monitoramento da Prefeitura de Jundiaí, ampliando a área monitorada da Reserva Biológica.

Comitê será responsável pelo engajamento do projeto

O projeto “Olhos da Serra” terá um Comitê de Engajamento, com o objetivo de acompanhar as atividades que estão sendo realizadas, recolher contribuições e sugestões, promover a resolução de conflitos e buscar mais parceiros para a continuidade do projeto após o fim da execução, em novembro de 2022. Cada instituição parceira ao projeto poderá indicar no máximo duas pessoas para comporem o comitê.

Foto de Capa: Rodrigo Palladino

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