O contrato do projeto Olhos da Serra, que irá preservar a Reserva Biológica (Rebio) da Serra do Japi, foi assinado em novembro de 2021 e estabeleceu o papel de cada parceiro envolvido na iniciativa, assim como a liberação dos repasses financeiros para cada etapa de sua implantação. Fazem parte da iniciativa o Consórcio PCJ, a Associação Amigos do Japi), a Coca-Cola Foundation, e a Global Environment & Technology Foundation (GETF), contando com o apoio da Coca-Cola Brasil e Coca-Cola FEMSA Brasil, da Prefeitura de Jundiaí, da Fundação Serra do Japi e da DAE Jundiaí.
A Fundação Coca-Cola, por meio da GETF, será a financiadora do projeto. A GETF é responsável pela gestão dos recursos financeiros de diversas instituições internacionais, fornecendo auxílio técnico aos tomadores dos recursos para amplificar suas ações e dar sustentabilidade aos projetos relacionados à água, saneamento, higiene, conservação de bacias hidrográficas, mudanças climáticas e empoderamento das comunidades.
A Associação Amigos do Japi será a tomadora dos recursos, e ficará responsável pelas contratações e execução das atividades. Ao Consórcio PCJ coube a coordenação geral do projeto, o apoio técnico à Associação para gerenciamento das atividades, a elaboração dos relatórios, prestação de contas, e articulação com os diversos parceiros.
A Coca-Cola Brasil está financiando o acompanhamento do Consórcio PCJ ao projeto, por indicação da Coca-Cola FEMSA Brasil, cuja planta de Jundiaí (SP) é associada ao Consórcio. À FEMSA coube o papel estratégico na viabilização do projeto, o apoio na articulação com a Prefeitura Municipal, e a colaboração ao plano de comunicação, que será de extrema importância para garantir a sensibilização da comunidade local e a troca de experiências com outras regiões.
A Fundação Serra do Japi foi responsável pela indicação da Associação como tomadora dos recursos financeiros do projeto, além de prestar apoio no levantamento das ações necessárias para a conservação da Rebio. A DAE Jundiaí, associada ao Consórcio, também está prestando apoio na articulação com a Prefeitura, além de participar da definição de estratégias relacionadas à conservação das nascentes. Ao poder municipal, caberá: o envolvimento das diversas secretarias que possam contribuir com o projeto; a definição de representantes para atuarem no Comitê de Engajamento, a ser formado para as ações de governança; a disponibilização de informações sobre a Serra do Japi, para o levantamento dos locais com maior vulnerabilidade aos impactos antrópicos; e o apoio nas ações de monitoramento e de educomunicação.
O desembolso financeiro para a realização do projeto teve início em novembro, sendo dividido em três parcelas, que serão pagas de acordo com a realização das atividades previstas de governança, levantamento de indicadores, monitoramento, comunicação e educação ambiental. A presidente da Associação, Hanah Traldi, ressalta que os valores financeiros serão utilizados em ações previamente aprovadas pelo financiador. “Teremos, por força de disposição contratual, que prestar contas periodicamente dos gastos, que serão devidamente comprovados, garantindo transparência às ações do projeto”, finaliza.
