O Consórcio PCJ participou na manhã da última segunda-feira, dia 11 de novembro, da 200ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH). O encontro, realizado no auditório do Museu da Água, em Piracicaba (SP), foi presidido por uma mesa composta pelo coordenador da Câmara, Alexandre Vilela; o diretor-presidente da Agência de Bacias PCJ, Sérgio Razera, e também pelos ex-coordenadores da CTMH, o secretário executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto Moretti, representando o DAEE Sebastião Bosquilia, e o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz.
Durante o encontro, Lahóz relembrou a reunião histórica ocorrida no reservatório do Rio Jaguari, em 1992, que permitiu a participação de municípios que captam água dos formadores do Rio Piracicaba, ou seja, nas discussões sobre as formas de divisão da água do Sistema Cantareira, que ocorrem no âmbito da CT-MH. “Na época realizamos a reunião junto com o Cena-USP de Piracicaba [Centro de Energia Nuclear na Agricultura] para que, por meio da Assemae [Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento], conseguíssemos essa mudança. Como resultado, não tivemos somente a abertura para municípios, mas também para universidades”, comenta.
Além disso, Lahóz ainda mencionou em sua palestra na CT-MH o apoio recebido da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) na apresentação, em 1994, de uma proposta elaborada pelos membros da CT-MH para medição do oxigênio dissolvido da água do rio Piracicaba. Segundo ele, graças a companhia que visitou todos os laboratórios de serviço de água pode-se, a partir de 1995, ter resultados. “Após aferição uniforme feita pela CETESB passou-se ter por meio da análise do oxigênio dissolvido um controle quantitativo e qualitativo das vazões de afluência”, explicou ele.
