O Presidente do Consórcio PCJ e prefeito do município de Nova Odessa (SP), Benjamin Bill Vieira de Souza, disse em discurso realizado no auditório da prefeitura nessa segunda-feira, dia cinco de junho, durante evento de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, que será montada uma força tarefa entre o Consórcio PCJ, o Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos (Consimares), Câmaras Municipais e prefeituras por onde passa o Ribeirão Quilombo com o objetivo de revitalizá-lo.
O Ribeirão Quilombo cruza seis municípios. Ele nasce no município de Campinas, passando por Hortolândia, Paulínia, Sumaré, Nova Odessa e terminando no Rio Piracicaba em Americana. Atualmente, está com águas altamente poluídas devido à despejos de esgotos domésticos e industriais, agravados pelo crescimento urbano em seu entorno, o que classifica suas águas como de classe 4, considerada imprópria para qualquer consumo, com uso permitido apenas para navegação e paisagismo.
“Nós vamos entrar numa briga grande para limpar o nosso Ribeirão Quilombo, para que ele volte a ter peixes, como quando eu era menino tive a oportunidade de pescar”, disse o Presidente do Consórcio PCJ.
Bill completou que o Ribeirão teve sua situação agravada de 1984 em diante. “Ele era um curso d’água poluído, mas ainda dava para ser utilizado, portanto, nós queremos a retomada de uma nova realidade para o nosso Ribeirão Quilombo”.
O presidente do Consórcio PCJ destacou os investimentos que estão sendo feitos em Nova Odessa na área de saneamento com o desassoreamento das represas, combate às perdas hídricas e tratamento de esgoto.
Após a abertura oficial, os presentes tiveram as apresentações do secretário executivo do Consimares, Fábio Orsi, que explanou sobre a gestão de resíduos sólidos, e do consultor do Consórcio PCJ, Tiago Georgetti, que falou sobre a importância do uso racional da água.
Durante o evento, o Consórcio PCJ distribuiu aos participantes materiais de sensibilização, como o jogo dos sete erros do uso da água e gotas anti estresse, com a mensagem: “E se essa fosse a última gota d’água”.