Expansão do programa foi aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas no último dia 24
O projeto de implantação das microflorestas urbanas, que está sendo executado no município associado ao Consórcio PCJ, Campinas, foi aprovado pelos demais municípios da Região Metropolitana de Campinas durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMC no último dia 24, em Paulínia.
As pautas ligadas ao meio ambiente como as microflorestas e o programa Reconecta RMC foram destaques no encontro dos prefeitos na reunião.
Para o prefeito de Campinas e presidente do CD-RMC, Dário Saadi, o programa de microflorestas que está sendo executado em Campinas é uma maneira inteligente de enfrentar as mudanças climáticas. “Nós temos ilhas de calor em Campinas com temperaturas em torno de cinco a seis graus mais altas em relação a outras áreas, isso exige que a gente trabalhe a questão ambiental com inteligência. A microfloresta é uma intervenção de baixo custo que pode ser adotada nas demais cidades da RMC”, pontuou.
O secretário de Serviços Públicos de Campinas, Ernesto Paulella, falou da interferência da microfloresta urbana no clima e como implantar esse mecanismo nas cidades. “Estruturalmente as microflorestas são aglomerados de árvores que podem ser plantadas em espaços muito pequenos, cem ou duzentos metros quadrados, por exemplo. Essa aglomeração de árvores provoca uma série de efeitos secundários, relativos à pequena fauna, que vão provocar um novo processo de equilíbrio de vida nesses espaços. A microfloresta também pode diminuir em até 3 graus centígrados o microclima local”, destacou.
O projeto foi bem recebido pelos prefeitos da região, que prometeram dar andamento ao programa em suas cidades.
Sobre o Programa Reconecta
O Programa Reconecta foi outro tema discutido durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento da RMC. Trata-se de um programa inédito, em uma região metropolitana, de conexão da fauna através dos corredores ecológicos. “O que nós precisamos é atualizar as ações que cada município fez e com esse balanço divulgar os resultados”, disse Dário Saadi.
O secretário do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade de Campinas, Braz Adegas Júnior, explicou que o projeto, aprovado em 2017 pelo Conselho da RMC, terá um grande impacto para os municípios deixando um legado de biodiversidade, resiliência e reconexão de fragmentos da vegetação remanescente da Mata Atlântica e do cerrado.
“Nós temos quase 3,8 quilômetros quadrados de extensão, aproximadamente 3,3 milhões de habitantes e apenas 15% do total do nosso território tem vegetação remanescente da Mata Atlântica e muito pouco de Cerrado. Em 2020-2021, refizemos o convênio do Reconecta, programa inédito em regiões metropolitanas para implementação do plano de ação da área de conectividade da nossa região até 2030”, afirmou.
Fonte: Prefeitura de Campinas