Live do Consórcio PCJ dessa sexta-feira (07) debate os potenciais do mercado de carbono e compensações ambientais nas Bacias PCJ

Evento será transmitido pelo canal da entidade no YouTube e Instagram a partir das 11h
 
Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento global, ao mesmo tempo em que se promove a compensação ou neutralização de carbono são essenciais para uma sociedade mais sustentável. Setores empresariais atentos a esse potencial articulam junto ao Governo Federal a implantação de ferramentas e a criação de uma regulação que impulsione o setor, com novas regras já para 2021. Os potenciais do mercado de carbono e das compensações ambientais serão o tema da Live do Consórcio PCJ dessa sexta-feira, dia sete de agosto, às 11h, nos canais da entidade no YouTube e Instagram que terá como entrevistado, Lucas Pereira, diretor da ONG Iniciativa Verde e responsável pelo Programa Carbon Free.

A Iniciativa Verde é uma organização do terceiro setor que busca contribuir para a melhoria dos serviços ambientais como biodiversidade, água e qualidade do ar. Com isso, ela ajuda na mitigação e na adaptação às mudanças climáticas causadas pelas atividades humanas por meio de projetos próprios de recomposição florestal e em parceria com outras instituições. O Programa Carbon Free realiza compensações ou neutralizações de carbono em áreas de Mata Atlântica e quem participa do programa recebe o selo Carbon Free, um certificado com o número de árvores plantadas e a quantidade de gases de efeito estufa compensada. Podem participar da iniciativa empresas e pessoas comuns.

Com o entrevistado da próxima live, o Consórcio PCJ abordará o potencial desse mercado para a recomposição de matas ciliares, geração de renda e ganhos de valor para as marcas que participam de programas como esse.

Situação do mercado de carbono nacional

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que reúne cerca de 60 dos maiores grupos empresariais do País, pressionam o Governo Federal a estabelecer diretrizes técnicas para criar um sistema interno, nacional, de precificação e comércio de emissões – sem o uso de tributos – até o fim deste ano.

A definição de um mercado global de carbono foi um dos principais impasses nas negociações da Cúpula do Clima das Nações Unidas, a COP-25, no fim do ano passado, em Madri, na Espanha. O Acordo de Paris, renovação do pacto para conter as mudanças do clima firmada em 2015, estabelece que é preciso criar regras para o comércio de emissões de gases do efeito estufa.

Com a frustração da Conferência de Madri, a criação do mercado global de carbono ficou para a COP-26, adiada para 2021 por causa da pandemia de Covid-19. O objetivo é que o Brasil saia na frente e estabeleça o seu próprio mercado de carbono, com regras de governança e um marco regulatório.

Sobre o nosso entrevistado

Lucas Pereira é geógrafo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e pós graduado em Economia Brasileira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), coordena parcerias e projetos de compensação de emissões de carbono e reflorestamento. É integrante da equipe da Iniciativa Verde desde 2007. 

A live dessa sexta-feira (07) não precisa fazer cadastro prévio, basta acessar o perfil do Consórcio PCJ no YouTube e Instagram e acompanhar ao vivo, a partir das 11h. Esperamos vocês.

Compartilhe essa matéria via:

Facebook
Twitter
LinkedIn

Newsletter

Assine a Newsletter do Consórcio PCJ e seja o primeiro a saber sobre projetos, ações de conservação e eventos importantes que acontecerão no ano. Além de notícias em primeira mão sobre todo o universo da água.

Outras matérias

Pular para o conteúdo