Interlocução do Consórcio PCJ com o setor privado é apresentado como case de sucesso em evento da FGV

As ações e o contato desenvolvido entre o Consórcio PCJ e o Grupo das Empresas Associadas à entidade foi apresentado como case de sucesso em encontro promovido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo, no dia seis de outubro. Participaram da iniciativa empresas de grande porte nacional, como Grupo JBS, Carrefour, Braskem, Natura, Sanasa, além de ONGs como WWF e TNC.
A apresentação da experiência com o grupo das empresas associadas foi realizada pelo secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, que narrou desde o início da participação do setor privado dentro da entidade, que aconteceu em 1996, até as parcerias atuais. Atualmente, o Grupo das Empresas do Consórcio PCJ conta com 32 corporações. Participaram também do encontro a subsecretária executiva, Jussara Cordeiro Santos, o gerente de Comunicação, Murilo Sant’Anna e o assessor do secretário executivo, Flavio Forti.

A chamada de casos de gestão de recursos hídricos das Iniciativas Empresariais do GVces recebeu 40 inscrições do país todo, dos quais 10 foram selecionados, entre eles o das empresas associadas aos Consórcio PCJ.

Lahóz destacou que o grande objetivo do setor privado em se tornar membro da entidade é o acesso à informação em gestão dos recursos hídricos. “O Consórcio PCJ participa dos mais importantes fóruns ligados à gestão da água, tanto nacionais e internacionais, isso faz com que a entidade tenha acesso à legislações antes de sua regulamentação e a estudos pioneiros sobre disponibilidade hídrica, o que está despertando cada vez mais a atenção dos setores empresariais”, atentou durante o evento.

De fato, a maior preocupação com a disponibilidade de água tem feito diversas corporações adotarem em seus planejamentos estratégicos o tema da água com maior evidência. O Carrefour, por exemplo, realizou uma série de mudanças em suas lojas, além de novas formas de relacionamento com seus parceiros comerciais, visando maior segurança hídrica em suas lojas.

“Criamos um comitê de crise para avaliar nossa segurança hídrica e conduzir mudanças em nossas lojas visando a diminuição do consumo de água. Tivemos como resultado a redução de 30% do consumo de água em nossas lojas. As medidas que no início foram aplicadas apenas nas lojas com segurança hídrica crítica, agora, estão sendo aplicadas em todas as lojas da rede”, comentou o Gerente de Sustentabilidade da rede, Fernando Carvalho.

O Grupo JBS contratou consultoria externa para elaborar uma matriz de análise de risco com o objetivo de classificar o nível de segurança hídrica de suas plantas e implantar ações de redução de consumo de água. “Nosso programa busca aumentar a eficiência no uso de água e reduzir o risco de desabastecimento, além de promover uma padronização e gestão integrada da água”, atentou o representante do Grupo, Alexandre Kavati.

Renato Rosseto, gerente de operação de esgoto da Sanasa Campinas, associada ao Consórcio PCJ, expôs o case da Estação Produtora de Água de Reuso (EPAR – Capivari), com o uso de membranas de ultrafiltração em seu processo, garantido qualidade acima da média à água tratada. A operação da EPAR teve início em abril de 2012, após a etapa de pré-operação. A estação tem capacidade implantada para o tratamento do esgoto despejado por aproximadamente 90 mil habitantes, cerca de 648m³/hora de vazão, provenientes da região centro-oeste do município. A Estação fornecerá água de reuso para o Aeroporto Internacional de Viracopos. A Sanasa inscreveu seu case no GVces graças a divulgação que o Consórcio PCJ expôs da iniciativa aos associados.

Todas as empresas que expuseram seus cases de trato com a água tiveram como discurso comum a necessidade de melhorar a gestão hídrica dentro de suas plantas, como se preparar melhor para a possibilidade de eventos hidrológicos extremos. Também foi atentado para o interesse de participação em diversos fóruns ligados à gestão de recursos hídricos, como os Consórcios, Comitês e demais entidades do setor.

“A interlocução que o Consórcio PCJ realiza entre comunidade, setor público e privado, é algo único no país, propiciando o acesso a informação e contribuindo, assim, para a melhoria e aperfeiçoamento das ações de trato da água”, finalizou Lahóz.

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