A estiagem nas Bacias PCJ persiste de forma intensa. Mesmo com as poucas precipitações no mês de agosto, as vazões dos rios da região seguem próximas do limite de segurança estabelecido pela Agência Nacional de Águas (ANA), o que levou a necessidade de ampliar a vazão de água enviada do Sistema Cantareira às Bacias PCJ de 7m³/s para 9,25 m³/s. A nova vazão vinda das barragens já está acontecendo desde a manhã dessa quarta-feira, dia seis de setembro.
A decisão foi tomada ontem pela Câmara Técnica de Monitoramento de Hidrológico dos Comitês PCJ (CT-MH), que teve a participação do Consórcio PCJ, com a presença do coordenador de projetos, José Cezar Saad.
Pelas regras da nova outorga do Cantareira, que estão valendo desde o mês de junho desse ano, para o período seco as Bacias PCJ tem direito até o mês de novembro a vazões médias máximas de 10 m³/s oriunda dos reservatórios.
Os rios da região seguem com vazões bem baixas. O Rio Atibaia no ponto de controle “Captação Valinhos”, por exemplo, está apresentando 11,89 m³/s, bem próximo da vazão mínima de segurança, estabelecido pela nova outorga do Cantareira que determina que sejam assegurados nesse ponto, ao menos 10 m³/s.
Outro ponto de controle é o no Rio Jaguari em Buenópolis, que está apresentando 6,17 m³/s bem acima do mínimo de segurança, que é de 2 m³/s.
Já o Rio Piracicaba, em Piracicaba, está apresentando na manhã dessa quarta-feira 31,73 m³/s. Em outras estiagem do passado, quando esse ponto apresentou vazões abaixo de 40m³/s, o Consórcio PCJ chegou a solicitar a ANA o aumento da vazão do Cantareira para 12 m³/s.
Durante a reunião da CT-MH foi decidido também que parte restante dos recursos referente ao projeto de retificação do Rio Cachoeira, algo em torno de R$ 1,3 milhão de reais, serão destinados à limpeza da calha do Rio Atibainha, que foi orçado em R$ 850 mil. Obra para melhorar a vazão do rio a jusante das Bacias PCJ.