As chuvas dos últimos dias não foram suficientes ainda para amenizar os efeitos da estiagem nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). As precipitações estão a abaixo da média registradas para o período o que levou a Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ, a manter a vazão de 8 m3/s para as Bacias PCJ que é enviada pelo Sistema Cantareira. A deliberação aconteceu nessa segunda-feira (30), durante reunião no Centro de Referência em Gestão e Proteção dos Recursos Hídricos, na sede do Consórcio PCJ.
Segundo os dados apresentados na CT-MH, as chuvas que ocorreram no último mês estão abaixo da média o que tem gerado vazões no limite mínimo para os rios da região. Um exemplo disso é Rio Piracicaba que está com a vazão em 35m3/s quando em época de chuvas chega apresentar vazões superiores a 600 m3/s, na cidade de Piracicaba.
O Sistema Cantareira, por sua vez, está operando a 40% de sua capacidade e atualmente está enviando para as Bacias PCJ 2,50 m³/s das represas Jaguari/Jacareí; 2 m3/s de Cachoeira, e 3,5 m3/s do reservatório de Atibainha, o que totaliza os 8 m3/s. Como as Bacias PCJ tem direito a 5 m3/s, a região está utilizando 3 m3/s do seu banco de águas. Para a Grande São Paulo está sendo liberado 30,1 m3/s .
A preocupação dos técnicos é que se a estiagem avançar por mais o mês de outubro muito provavelmente o banco de águas das Bacias PCJ será totalmente utilizado, o que demandará um acréscimo de vazão a ser acordado com a Agência Nacional de Águas (ANA) e com o Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE).
Assim sendo, a CT-MH aprovou a sugestão do Consórcio PCJ em acionar imediatamente os órgãos gestores para solicitar maiores vazões acima dos atuais 8 m3/s antes que o banco de águas seja totalmente utilizado.
Assessoria de Comunicação – Consórcio PCJ
