Mesmo com chuvas estiagem segue firme e coloca Bacia do Baixo Atibaia em Estado de Alerta

As chuvas esparsas que ocorreram nos últimos 15 dias não foram suficientes para amenizar a estiagem que assola as Bacias PCJ e colocou desde essa quinta-feira, dia dois de julho, a região da Bacia do Baixo Atibaia – composta pelos municípios de Americana, Campinas, Jaguariúna, Nova Odessa, Paulínia, Valinhos e Vinhedo – em estado de alerta, já que a vazão média do Rio Atibaia ficou abaixo do limite de 5 m³/s (atingiu 4,72 m³/s). Pela Resolução ANA/DAEE Nº 50, de 21 de janeiro de 2015, se a vazão média do Atibaia cair para abaixo ou igual a 3,5 m³/s essa bacia hidrográfica entrará em estado de restrição e os usuários terão de reduzir suas captações de água, sendo uma diminuição de 20% para setor urbano, e de 30% para os setores industrial e rural.
Em virtude do nível baixo dos rios, foram estabelecidas regras de uso para quem retira água diretamente dos rios Camanducaia, Jaguari, Atibaia, Cachoeira, Atibainha e afluentes. No site da Sala de Situação PCJ (www.sspcj.org.br) é publicada uma tabela atualizada todas as segundas e quintas-feiras para informar se a sua região está em Estado de Alerta ou de Restrição de uso, que usa como parâmetro a média de vazão nos pontos de medição nos três dias imediatamente anteriores à divulgação dos dados.

O Estado de Alerta não restringe o uso da água, mas chama a atenção dos usuários para a proximidade de uma possível restrição. As demais regiões afetadas pela Resolução ANA/DAEE Nº 50 ainda não estão em estado de alerta, porém, duas delas estão bem próximas disto (as bacias do Camanducaia e do Alto Atibaia, que já estão próximas dos limites para o estado de alerta, de 2 m³/s e 5 m³/s, respectivamente).

As vazões dos rios caem na medida em que as chuvas continuam abaixo da média histórica. Para se ter ideia, num dos pontos de medição localizado em Campinas, a média histórica de precipitações para o mês de junho costuma ser de 45 milímetros, mas as chuvas não passaram de 16,2. Nos primeiros dois dias do mês de julho não choveu quase nada, acumulando até o momento 0,5 milímetro no mesmo ponto de medição.

Com o avançar da estiagem, que tradicionalmente tem entre os meses de julho e setembro o seu pior momento, o Consórcio PCJ recomenda a todos os associados a monitorarem as vazões dos rios e os avisos de alerta e restrição da Sala de Situação, com o objetivo de evitar penalidades por parte da fiscalização dos órgãos gestores devido ao volume de captação incorreto nesse período.

 

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