Disponibilidade Hídrica nas Bacias PCJ é pauta de Web Entrevista do Consórcio PCJ

Frente a chegada do conhecido “período seco”, momento em que o volume de chuvas é menor do que o registrado ao longo do resto do ano, o Consórcio PCJ disponibilizou nesta quarta-feira, dia 10 de junho, a Web Entrevista “Disponibilidade de Água nas Bacias PCJ”, com participação do Coordenador de Meio Ambiente da Fiesp e Coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ, Alexandre Vilella, e mediação do Coordenador de Projetos do Consórcio PCJ, José Cezar Saad. A produção está disponível para acesso no canal do Consórcio PCJ no Youtube, assim como nas outras mídias sociais da entidade.

Durante o encontro virtual, Alexandre Vilella ressaltou o trabalho desenvolvido pela CT-MH no que diz respeito ao planejamento e monitoramento das vazões e níveis dos rios que fazem parte das Bacias PCJ. Segundo ele, a bacia vive dois períodos distintos no decorrer do ano. “A Bacia PCJ tem um caráter de alta criticidade. É uma bacia que vive dois momentos, sendo estiagem muito severa seguida de um período chuvoso com considerável volume de chuva. Entretanto, sem que haja armazenamento, além do realizado pelo solo e pelas barragens já existentes, essa água acaba indo embora pela calha direto para o Rio Tietê”, explicou Vilella.

O Coordenador de Meio Ambiente da Fiesp e Coordenador da CT-MH dos Comitês PCJ, explica que para um desenvolvimento qualitativo e quantitativo de água na Bacia PCJ é necessário realizar a gestão da demanda e da oferta deste recurso na região. “Se trata de reduzir as perdas, incentivar o uso racional e trabalhar uma campanha de comunicação com a sociedade. Em relação ao setor industrial, é necessário que as indústrias invistam em capacitação, troca de equipamentos, políticas de reúso para que consigam melhorar seus índices de consumo. O setor rural também consegue auxiliar na demanda de água no que tange ao uso na própria irrigação. A gestão da oferta se trata da gestão dos mananciais e a construção de reservatórios, por exemplo. Tudo isso contribui para o crescimento da bacia e para a melhor a qualidade de vida da população”, pontuou.

Em relação à qualidade da água disponibilizada para os seis milhões de habitantes da Bacia PCJ, Vilella afirma que esta é uma preocupação constante da Câmara Técnica. “Não adianta ter água em quantidade e não ter em qualidade quando se trata do abastecimento humano. Há muito avanço ainda a ser feito. Durante o período estiagem há uma clara tendência de queda na qualidade, porque se tem menos autodepuração, ou seja, o rio tem menos capacidade se limpar e também devido a alta concentração dos efluentes. Aqui na Bacia temos um índice de 90% no tratamento de efluentes, mas ainda há muito trabalho a ser feito”, ressaltou.

Webinar “Qualidade da Água nas Bacias PCJ”

O Consórcio PCJ promoverá uma conversa virtual sobre o tema da qualidade de água na região dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí no dia 19 de junho de 2020, a partir das 14 horas, que terá como convidados representantes dos Comitês PCJ, da Agência PCJ, da CETESB e da ARES PCJ.

As inscrições são limitadas, e devem ser feitas pelo link: https://forms.gle/mUpQhgrdxYnCzecA7.

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