Consórcio PCJ vai até o Ministério das Cidades solicitar apoio em alternativas para a crise hídrica nas Bacias PCJ

Representantes da secretaria executiva do Consórcio PCJ e da Diretoria da entidade, estiveram reunidos na última terça-feira, dia três de março, com o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Paulo Ferreira, para discutir possíveis recursos, apoios e alternativas para a crise hídrica nas Bacias PCJ. Estiveram presentes, o secretário executivo da entidade, Francisco Lahóz, a gerente técnica, Andréa Borges, e representando o município de Holambra, que faz parte da diretoria do Consórcio como Agente de Interlocução Consultiva, o vereador Petrus Bartholomeus Weel.
Na reunião, Lahóz colocou a disposição todo o know-how da entidade na elaboração de banco de projetos ao Ministério das Cidades como forma de impulsionar ações de contingenciamento de curto, médio e longo prazo como alternativa para a crise hídrica na região. O secretário executivo da entidade , também, atentou para a capacidade do Consórcio PCJ em replicar experiências com outras partes do país, por meio do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), e de promover trocas de experiências internacionais, através das parcerias com as Redes de Organismos de Bacias ( Rede Brasil, Latino-americana e internacional) e Conselho Mundial da Água.

O secretário de Saneamento Ambiental sinalizou com a possibilidade de apoiar projetos na linha de cursos de elaboração de projetos, captação de recursos e prestação de contas. Ferreira assegurou que informará o Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, sobre a situação da crise hídrica nas Bacias e no Sudeste como um todo, além de discutir as possíveis parcerias com o Consórcio PCJ.

O Presidente da Câmara de vereadores de Holambra, Petrus Weel, ficou interessado nas linhas de financiamento do Ministério, porém, como essas fontes de recursos são exclusivas para municípios acima de 50 mil habitantes, será necessário que os municípios pequenos se organizem para solicitar esses recursos em conjunto.

O Consórcio PCJ apresentou ao secretário as demandas levantadas entre os municípios e empresas associadas e intercedeu pela agilidade na análise de projetos de enfrentamento da crise hídrica. “É necessário nos prepararmos para a estiagem, pois, cada vez mais essas estações serão de ocorrência de evento climático extremo. É preciso estarmos preparados. Projetos, nós possuímos, nos falta apoio e recursos financeiros”, atenta o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz.

Lahóz ao lado do secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Paulo Ferreira.Petrus Weel, Paulo Ferreira, Francisco Lahóz.

 

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