Consórcio PCJ solicita apoio para ações de despoluição e sustentabilidade hídrica ao secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo

O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Ricardo Borsari, participou nesta segunda-feira, dia 13, da Reunião da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH) dos Comitês PCJ, que aconteceu em Paulínia (SP). Na ocasião, o presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Nova Odessa, Benjamim Bill Vieira de Souza, solicitou apoio para ações de despoluição do projeto de Recuperação do Ribeirão Quilombo e medidas para a sustentabilidade hídrica dos municípios das Bacias PCJ que não são atendidos pelo Sistema Cantareira.

Borsari atentou para a nova modalidade de financiamento de ações de saneamento, por meio da Desenvolve São Paulo, que é uma instituição financeira do Estado focada no desenvolvimento sustentável da economia paulista. Os municípios podem solicitar até R$ 5 milhões – com um ano de carência e parcelamento em até 108 vezes. Segundo o secretário, o Governo do Estado faz um aporte de recursos de “fonte 1”, ou seja, de receitas do Estado, num fundo mantido e operado pela Desenvolve São Paulo, que serve para pagar os juros dessa modalidade de financiamento. “Funciona quase como uma antecipação de receitas para o município e sai muito barato. Estão previstos R$ 72 milhões no orçamento do ano que vem para essa linha de crédito, que esperamos que poderá movimentar de R$ 160 a R$ 200 milhões de financiamento para intervenções dessa natureza, especialmente de tratamento de esgoto”, disse ele, na reunião.

Bill ainda solicitou apoio técnico para avançar em obras de macrodrenagem na Bacia do Quilombo, como a construção de piscinões de contenção de cheias e ondas de pico. Borsari comentou que a secretaria auxiliará tecnicamente no projeto. “A despoluição de nossos mananciais e a gestão eficiente dos recursos hídricos é a base para o desenvolvimento futuro de nossas cidades”, comentou o presidente do Consórcio PCJ.

O secretário-executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, pediu apoio para ações que promovam a sustentabilidade hídrica dos municípios que não são atendidos pelas águas do Sistema Cantareira, como apoio técnico e institucional para o fomento de construção de reservatórios municipais. Borsari manifestou-se solidário com o pleito e destacou que a Secretaria está atenta aos efeitos da estiagem nos municípios que não possuem alternativas de abastecimento. Indicou que o Consórcio PCJ pode contar com o governo para ações em parceria.

A CT-MH se reuniu nesta segunda-feira para debater entre outros temas, sobre as vazões adicionais do Sistema Cantareira às Bacias PCJ. Desde o último fim de semana, as vazões oriundas dos reservatórios voltaram ao patamar de 7m³/s e, a depender do comportamento das vazões dos rios que vêm do Cantareira, há a possibilidade dessa quantidade ser ampliada para garantir vazões mínimas para nossa região.

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