A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) convidou o Consórcio PCJ para realizar apresentação institucional acerca dos trabalhos da entidade e um breve panorama da situação hídrica das Bacias PCJ, durante reunião de seus conselheiros, que aconteceu na última quinta-feira, dia 31 de janeiro, na sede da agência em São Paulo. A apresentação foi realizada pela gerente técnica do Consórcio PCJ, Andréa Borges, e pelo Presidente da entidade e prefeito de Nova Odessa (SP), Benjamim Bill Vieira de Souza.
Bill destacou que o Consórcio PCJ completará 30 anos de fundação em 2019 e que diversos projetos estão sendo feitos para a garantia hídrica das Bacias PCJ, como o empenho da entidade na viabilização dos reservatórios em Amparo e Pedreira, o projeto de revitalização do Ribeirão Quilombo e a Escola da Água e Saneamento.
As chuvas abaixo da média histórica para o mês de janeiro, foi exposto por Andréa como um fator de preocupação para a recuperação dos reservatórios do Sistema Cantareira para o período de estiagem, que se iniciará em abril. Só para se ter ideia, as chuvas em janeiro ficaram 15% abaixo da média esperada para o mês e o Cantareira está em 43% da sua capacidade.
A gerente técnica comentou que a meta é que os reservatórios adentrem no período seco com pelo menos 60% de sua capacidade para que a região atravesse os meses de estiagem com mais tranquilidade. “O problema é que as chuvas estão ocorrendo volumosas e num curto espaço de tempo. Por exemplo, em Brotas, no dia anterior, choveu 60 mm em 30 min. Esse volume de chuva não recarrega o lençol freático. Outro problema é que não está chovendo na cabeceira do Sistema Cantareira, ou seja, não está propiciando vazões volumosas para recarregar os reservatórios”, pontuou.
Ela ainda atentou para as obras que podem propiciar mais segurança hídrica para as Bacias PCJ, como a construção dos reservatórios de água no Rio Camanducaia, em Amparo (SP), e outro no Rio Jaguari, em Pedreira (SP). A licença de instalação para o de Pedreira já foi expedido ao final de 2018 e o de Amparo deve sair em até dois meses.
Andréa abordou também sobre os trabalhos que estão sendo feitos para viabilizar os primeiros cursos de formação e aperfeiçoamento profissional para operadores e técnicos dos serviços de saneamento da região, com a implantação da Escola da Água e Saneamento. As primeiras turmas acontecerão na semana que vem, entre os dias 4 e 18 de fevereiro.
O Presidente Bill encerrou a apresentação colocando o Consórcio PCJ a disposição para esclarecimentos sobre a questão hídrica e possíveis futuros projetos em parceria com a Arsesp.