03/03/2011
O Consórcio PCJ participou entre os dias 22 e 25 de fevereiro, do 1º Encontro CAP3 da Bacia do Prata. O evento aconteceu em Ciudad del Este, no Paraguai, e foi realizado nas dependências do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O ciclo de palestras e debates contou com a presença da Coordenadora do Programa de Educação Ambiental da entidade, Andréa Borges, com a Coordenadora da Câmara Técnica de Educação Ambiental dos Comitês PCJ, Maria Fernanda S. Chiochetti, e com a educadora ambiental da SANASA, Ana Lúcia Floriano R. Vieira.
O Centro de Saberes é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com apoio da Itaipu Binacional, que reúne governos, instituições educacionais e ambientais, e ONGs da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, com o objetivo de promover a cultura da sustentabilidade através de um processo formativo conhecido como Círculo de Aprendizagem Permanente (CAP).
A missão do Centro é contribuir com ações de educação ambiental e intervenções para responder aos desafios socioambientais globais, regionais e locais. Os eixos principais de reflexões e propostas são: a água como tema integrador; a bacia do prata como território operacional; o pensamento ambiental como marco conceitual da ação; a educação ambiental como mobilizador social e político; e a construção coletiva de conhecimentos, ações e organização.
Segundo a Coordenadora do Programa de Educação Ambiental do Consórcio PCJ, a entidade já foca seu plano de ação do programa nesses eixos e o objetivo agora é ampliar a participação da sociedade civil ainda mais. “É importante potencializar o envolvimento das pessoas nesse processo para que novos multiplicadores sejam formados e o conhecimento seja expandido”, comentou Andréa.
A participação nesses tipos de encontros é importante para a troca de experiências e tomar conhecimento sobre as novidades da área. “ Faz parte do perfil do Consórcio PCJ participar e promover troca de experiências como forma de integração”, lembrou a Coordenadora, que agora é CAP 3 e terá de indicar outras 30 pessoas para entrar no CAP 4.
Como funciona a metodologia do CAPs
Os CAPs são a principal metodologia de atuação do Centro para a divulgação dos saberes ambientais. O objetivo é formar cidadãos que vivem na Bacia do Prata, por meio de processos educativos que contemplem os princípios e valores dos documentos planetários para um futuro sustentável. A cada nível, os participantes multiplicam os conhecimentos por meio do efeito mandala.
O CAP 1 é formado pelo Conselho Diretor, Comitê Gestor, Assessores Técnicos e Secretaria Executiva (20 participantes dos cinco países).
O CAP 2 são gestores e técnicos, representantes de governos, da sociedade civil, da área de comunicação e das universidades (35 participantes – 7 por país).
O CAP 3 tem formadores e formadoras socioambientais de instituições governamentais, da sociedade civil e de ensino (150 pessoas, 30 por país).
O CAP 4 são comunidades de aprendizagem com saberes, ações e produtos de comunicação socioambiental (4.500 pessoas, sendo 900 por país).
Ao final do CAP 4, o Centro pretende formar comunidades de aprendizagem que valorizem seus saberes e práticas socioambientais e se capacitando para produzir, com os outros atores sociais, novos saberes e ações sustentáveis da Bacia do Prata.
Assessoria de Comunicação – Consórcio PCJ