Diversas autoridades participaram no último dia 20 de junho, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, do Fórum de debates sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira. Representando o Presidente do Consórcio PCJ, Reinaldo Nogueira, esteve presente o secretário executivo da entidade, Francisco Lahóz, que atentou para a necessidade de ampliação da oferta de água para as Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
A diretoria do Consórcio PCJ defende a necessidade de aumento da vazão do PCJ para 15 metros cúbicos e que a construção de dois reservatórios na região, um no Rio Camanducaia, na altura do município de Amparo, e outro no Rio Jaguari, em Pedreira, anunciados pelo Estado seja realizada. O secretário executivo da entidade defende maior envolvimento da comunidade da Grande São Paulo no processo. “Vamos fazer uma carta construída com as mãos das Bacias do Alto Tietê e do PCJ”, defendeu ele.
O Fórum de debates foi organizado pela deputada estadual, Ana Perugini, que explanou a situação do abastecimento de água na região do PCJ e defendeu a urgência de se discutir o tema, em virtude da necessidade de aumento de água para o desenvolvimento das duas regiões.
Também participaram do evento o vice-presidente do Programa de Resíduos Sólidos do Consórcio PCJ e prefeito de Hortolândia (SP), Antônio Meira, o diretor presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, o presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), Silvio José Marques, pela Sanasa Campinas, Marco Antônio dos Santos, o assessor da secretaria de relações internacionais e federativas da prefeitura de São Paulo, Mário Reali, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Antônio Carlos Zuffo, o ex-presidente do Consórcio PCJ, Angelo Perugini, e o jornalista ambiental José Pedro Martins.
Para diretor-presidente da Agência Nacional das Águas (ANA) o tema da água é de grande relevância, mas acaba ficando em segundo plano na agenda política brasileira. Andreu possui ressalvas à ferramenta criada na ultima renovação da outorga, em 2004, chamada Banco de Água, pois, segundo ele, não funciona na escassez. A solução possível para o Sistema Cantareira é, em sua opinião, no fim de cada período chuvoso analisar o volume de água nos reservatórios e assim definir cotas para São Paulo, PCJ, ficando uma terceira parte para o regulador.
Assessoria de Comunicação – Consórcio PCJ