O Consórcio PCJ e parceiros apresentaram no dia primeiro de agosto os resultados do estudo de implantação de centrais regionais de gerenciamento de lodos de Estações de Tratamento de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), durante a mesa redonda “A Gestão Regional de Lodos de ETA e ETE nas bacias PCJ”, realizada no 1º Simpósio dos Comitês PCJ, que aconteceu na cidade de São Pedro, de 30 de julho a três de agosto.
O estudo foi contratado pelo Consórcio PCJ junto a BioCiclo e realizado durante o ano de 2011, tendo suas etapas todas cumpridas e finalizadas no começo de 2012. Os resultados foram compilados e apresentados aos municípios para que avaliem as informações e os subsidiem para que as alternativas apontadas sejam aprofundadas. Esse estudo foi contratado pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ) e conta foi realizado através da Câmara Técnica de Saneamento / GT – Lodos dos Comitês PCJ e financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO). A prestação de contas do projeto já foi realizada junto ao agente Técnico e aprovado sem ressalvas.
A apresentação do estudo foi realizada pelo Gerente Técnico do Consórcio PCJ, Alexandre Vilella, pela Coordenadora da CT-AS, Célia Campos, pelo Coordenador adjunto CT-SA e Gerente da Agência Ambiental da CETESB Limeira, Adilson Rossini, e pela Coordenadora GT-Lodos e Consultora Ambiental – SANASA-Campinas, Gladis Mateo, além da participação de representantes da empresa contratada BioCiclo.
O resultado do estudo aponta que a quantidade de lodos provenientes de estações de tratamento de água (ETA) e de estações de tratamento de esgotos (ETE) deve chegar a quase três mil toneladas por dia em 2020 (20% de teor de sólidos). As possíveis alternativas apontadas para os lodos de ETAs seriam o uso na construção civil, como no uso na fabricação de blocos, no processo da fabricação de cimento, dentre outras, no caso de lodos de ETAs. Já para os lodos provenientes de ETEs, alternativas como o aproveitamento energético e uso agrícola, seja como resíduo ou fertilizante em tipos específicos de culturas ou em reflorestamento, dentre outras alternativas já utilizadas atualmente.
De posse desses dados, o próximo passo agora será o de promover a divulgação das informações, busca de parcerias para as alternativas apontadas e aprofundamentos.
Para o Gerente Técnico do Consórcio PCJ, Alexandre Vilella, “o desafio da busca das informações e a necessidade de uniformização dos dados foi desafiadora para todos os parceiros e, a partir de agora regionalmente existe um diagnóstico de geração com potenciais soluções, inclusive com estimativas de custos”.
“Esse estudo apresentado em São Pedro, foi importante na busca de alternativas para demonstrar que coletividade nas bacias existe. Agora o próximo passo é fazer com que os municípios e outros setores possam com base nesse diagnóstico encontrar soluções individuais ou coletivas. É essencial mostrar que é possível ter soluções regionalizadas que pode baratear o custo”, comentou Adilson Rossini, da Câmara Técnica de Saneamento e da CETESB – Limeira.
Assessoria de Comunicação – Consórcio PCJ