O envolvimento da DAE Jundiaí, empresa membro do Consórcio PCJ, foi essencial para que o rio Jundiaí conquistasse, em 2017, sua reclassificação, passando de Classe IV para Classe III em alguns trechos. A equipe técnica da DAE teve participação ativa desde a criação do Cerju (Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí), em 1984. Além disso, a empresa colaborou, ao longo dos anos, com investimentos focados na construção de redes de esgoto e estações de tratamento na cidade.
O Comitê de Estudos e Recuperação do rio Jundiaí se tratava de uma parceria tripartite entre o Governo do Estado (representado pela Cetesb), a Prefeitura de Jundiaí (representada pela DAE) e as indústrias (representadas pelo Ciesp), com o objetivo de despoluir completamente a bacia do rio Jundiaí, um dos afluentes do rio Tietê na cidade de Salto.
“Entre os compromissos assumidos pela DAE, à época, estava o tratamento do esgoto. Então, em 1996, a empresa fez a concessão deste serviço à iniciativa privada”, lembra o diretor presidente da DAE, Eduardo Santos Palhares.
Com isso, a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ) implantou e, desde então, passou a operar a Estação de Tratamento de Esgoto Jundiaí (ETEJ). Ali, 100% do esgoto coletado na cidade passa por tratamento e volta limpo à natureza. Anos mais tarde, duas outras estações foram construídas em Jundiaí: São José e Fernandes.
Como resultado de ações como estas, o rio Jundiaí passou de Classe IV para Classe III, próprio para consumo humano, após o tratamento correto. “Esta mudança de classe representa não só um marco na gestão dos recursos hídricos, em nível mundial, mas também demonstra o comprometimento dos diversos setores sociais e níveis de decisão na preservação deste recurso natural”, avalia Palhares.
Universalização
Com saneamento universalizado (99,07% da população atendida com redes de água e 98,23% com redes de esgoto, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento/SNIS), Jundiaí é destaque não apenas no tratamento de esgoto, mas também por conta da segurança hídrica e proteção dos mananciais de abastecimento. Atualmente, a rede de água da cidade tem a extensão total de 1.942,56 quilômetros, e a de esgoto 998,74 quilômetros.
As ações desenvolvidas pela DAE seguem o planejamento definido no Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), documento que está em consonância com as orientações da Lei Federal nº 11.445/2007 e foi realizado em parceria com a Prefeitura de Jundiaí. O PMSB foi instituído pela Lei nº 8.881, de 13 de dezembro de 2017.
Fonte: Assessoria de Imprensa – DAE Jundiaí