Lista dos delegados foi divulgada nessa sexta-feira, 21
No dia 12 de março, aconteceu a 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP),com o tema “Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica”.
A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades, como a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; a secretária da SEMIL, Natália Resende; o subsecretário estadual de Meio Ambiente, Jônatas Trindade; o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, e o presidente da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Thomaz Toledo.
A conferência discutiu quais seriam as ações prioritárias elencadas no caderno de propostas da sociedade paulista, organizadas em cinco eixos temáticos: Mitigação, Adaptação e Preparação para Desastres, Transformação Ecológica, Justiça Climática e Governança e Educação Ambiental.
O processo de construção das propostas teve início nas conferências municipais, que ocorreram até 26 de janeiro de 2025. Durante essa fase, as cidades puderam elaborar sugestões para os cinco eixos temáticos e eleger delegados para a etapa estadual.
Na fase estadual, foram eleitos 70 delegados – escolhidos entre os 700 delegados municipais – que terão a missão de levar e discutir as 20 propostas prioritárias eleitas na Conferência Paulista para a Conferência Nacional, marcada para maio, em Brasília/DF, e que promoverá uma ampla discussão em torno de uma política nacional de meio ambiente e clima, com foco na mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
A lista dos delegados eleitos foi divulgada na última sexta-feira, dia 21 de março, e a gerente técnica do Consórcio PCJ, Andréa Borges, foi eleita para representar o estado de São Paulo em Brasília: “Me sinto honrada de poder participar e levar propostas que promovam a sustentabilidade e a preservação dos nossos recursos naturais, para garantir um futuro melhor e com mais justiça ambiental para todos”, afirmou.
Para garantir ampla representatividade, os critérios estabelecidos pelo Governo Federal determinaram que:
• 50% dos delegados devem ser representantes da sociedade civil, dos quais, no mínimo, 1/5 serão de povos e comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas;
• 30% dos delegados do setor privado;
• 20% do poder público, assegurando que, destes, pelo menos metade representem os municípios.
Os delegados terão a responsabilidade de priorizar as propostas estaduais, que serão sistematizadas para discussão na etapa nacional.
O processo visa não apenas identificar as melhores alternativas para mitigar e adaptar o país aos efeitos das mudanças climáticas, mas também promover a transformação ecológica, com justiça climática e governança ambiental alinhadas aos objetivos globais.
Agora os debates avançam para a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, a ser realizada entre os dias 06 e 09 de maio, em Brasília, que promoverá uma ampla discussão em torno de uma política nacional de meio ambiente e clima, com foco na mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
