Rio Jundiaí avança no processo de despoluição e pode ser reenquadrado como classe 3

O Encontro Técnico de Comemoração dos 30 Anos de Recuperação do Rio Jundiaí apresentou dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) que confirmam a melhora na qualidade do Rio Jundiaí e conclui que trechos do curso d’água podem, desde já, serem reenquadrados na classe 3 (resolução Conama 357), portanto, com uso apropriado para abastecimento público. O evento aconteceu no auditório do Centro das Industria do Estado de São Paulo (CIESP), em Jundiaí, no dia 23, e foi organizado pela Agência Ambiental da Cetesb de Jundiaí, com o apoio do Saae de Indaiatuba, Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp), DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Jundiaí, Companhia de Saneamento de Jundiaí (CSJ), Saae de Salto e Eucatex, entre outros apoiadores.

Estiveram representando o Presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, o secretário executivo da entidade, Francisco Lahóz, o gerente técnico, Alexandre Vilella, e o coordenador de projetos, José Cezar Saad.  A prefeitura de Indaiatuba esteve representada pelo presidente do SAAE e engenheiro Nilson Alcides Gaspar.

Segundo o gerente da Agência Ambiental da CETESB de Jundiaí, Domenico Tremarolli, a ampliação do tratamento de esgoto na região foi fundamental para a melhora na qualidade do rio. “Hoje, todas as cidades no curso do Rio Jundiaí já tratam seus esgotos. O resultado da análise das amostras em vários pontos do rio, da montante à jusante, alimenta o entusiasmo pela reclassificação do Rio Jundiaí como Classe 3, por atender aos parâmetros definidos pela legislação ambiental e portarias do Ministério da Saúde; reclassificação que também é recomendada pelos Comitês PCJ” destacou ele.

O período da manhã foi dedicado a homenagear autoridades que nesses 30 anos atuaram em prol da despoluição do rio, desde a criação do Cerju (Comitê de Estudo e Recuperação do Rio Jundiaí), até os dias atuais.

À tarde, um detalhado diagnóstico de como se encontra o tratamento de esgoto em Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Itupeva, Indaiatuba e Salto foi apresentado por representantes desses municípios, que informaram também sobre as obras planejadas para alcançar a recuperação total do rio.

Além do trabalho excepcional desenvolvido pela ETE de Jundiaí, desde 1998, destacou-se também a entrada em operação, em dezembro do ano passado da ETE de Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, e a da ETE de Itupeva, ambas da Sabesp, em junho do mesmo ano; inaugurações que deram um grande impulso à despoluição do rio.

Indaiatuba apresentou um vídeo de cinco minutos sobre todos os investimentos realizados pela Prefeitura e Saae nos últimos 16 anos pela despoluição do Rio Jundiaí, e em prol do desenvolvimento sustentável da cidade; vídeo muito elogiado pelos presentes, que sugeriram sua apresentação nas escolas, indústrias, sociedades amigos de bairros, entre outros locais.

O processo de reclassificação do Rio Jundiaí depende agora da aprovação dos Conselhos de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo e do Estado de Minas Gerais, e do Conselho Federal de Recursos Hídricos, além da alteração do Decreto de classificação dos rios estaduais, a ser assinado pelo governador Geraldo Alckmin, o que pode acontecer já no primeiro semestre de 2014.

 

Assessoria de Comunicação – Consórcio PCJ

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