Represas de Amparo e Pedreira tem verba aprovada e licitação da construção deve sair em agosto

O Governo do Estado de São Paulo publicou na última terça-feira, dia 08, no Diário Oficial a aprovação do remanejamento do recurso obtido junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), no valor de US$ 204 milhões, para serem usados na aplicação do Projeto “Sistema de Macrodrenagem do Rio Baquirivu-Guaçu” e nas obras de construção dos reservatórios de Amparo e Pedreira, ambas nas Bacias PCJ, no interior do Estado.
A gerente técnica do Consórcio PCJ, Andréa Borges, e o coordenador de projetos da entidade, José Cezar Saad, participaram ontem (08) de reunião na sede do Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), com a presença do superintendente Ricardo Borsari e outros quatro técnicos do departamento para se inteirarem acerca do andamento da construção dos reservatórios.

Borsari informou em primeira mão aos técnicos que a licitação que definirá a construtora responsável pela construção das duas barragens tem previsão de acontecer no mês de agosto. Os representantes do Consórcio PCJ debateram junto aos técnicos do DAEE como está o andamento do cronograma das obras e também foram informados que o departamento está estudando alternativas possíveis de trajetos para a construção do “Sistema Adutor”, que levará água dos reservatórios para outros municípios das Bacias PCJ que não estejam nas calhas dos rios que serão represados.

A barragem de Amparo, por onde passa o Rio Camanducaia, chamada de Duas Pontes, terá capacidade de armazenamento estimada em mais de 43 bilhões de litros de água. A outra que fica em Pedreira, no Rio Jaguari, estima-se que armazenará mais de 32 bilhões de litros.  A título de comparação, a Represa Cachoeira do Sistema Cantareira, tem capacidade de armazenar mais de 70 bilhões de litros de água numa área de 8,69 km2. Os dois reservatórios deverão regularizar um incremento na vazão das bacias PCJ de até 7 m3/s.

Simulações realizadas pela equipe técnica do Consórcio PCJ com as precipitações ocorridas no verão de 2016, atentam que caso as barragens já tivessem sido construídas, o volume de chuva teria sido suficiente para carrega-las, além das represas funcionarem com contenção para possíveis enchentes em cidades a jusantes dos reservatórios, como Campinas e Piracicaba.

No entanto, a equipe técnica do Consórcio PCJ alerta não ser recomendável encher um reservatório de forma tão rápida, pois, pode comprometer a área de inundação. O ideal é que esse processo seja gradativo e contínuo.

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